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A Disney é para quem?

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A Disney é para quem?

A Disney é para quem?

21.jun.2017

Desde que decidi escrever sobre viagens, turismo, parques temáticos, etc, minha ideia de qual seria a primeira postagem foi sobre a Disney. Mais especificamente sobre a questão: a Disney é feita para quem? Crianças, jovens, adultos, idosos, loucos, alienados, capitalistas?

Conheci a Disney World em 2016 (já tinha ido em um dos parques, a antiga Euro Disney, mas foi na inauguração, quando era muito pequeno) e desde então me deparei com muitas discussões sobre o lugar, a filosofia e o tipo de público que gosta e frequenta seus diversos parques temáticos.

Ouvi muitas vezes que a Disney é uma empresa que faz lavagem cerebral, aliena e engana pessoas pregando a vivência em um mundo fantasioso, mas, na realidade, seu único interesse é rapar o bolso de seus “convidados”.

Então, isso não é uma inteira verdade, apesar de não ser uma inteira mentira. A Disney é uma empresa como qualquer outra, ela precisa ter lucro para viver, certo? Pois então, é isso que ela faz! Ela te vende um produto ou serviço (passeios, brinquedos, filmes e toda a sorte de coisas que podem ser comercializadas) e cobra por ele. E o que há de errado nisso?

Para mim, a questão é: o que ela oferece, ela entrega? E a resposta é sim, nisso a Disney não erra! Ela te vende diversão, como eu gosto de dizer, uma fuga da rotina, as vezes dura, do dia a dia.

Neste ponto reside o que considero ser o maior diferencial dos parques da Disney, a qualidade do “produto” vendido. Os parques são divertidos e bem cuidados (a limpeza, questão de extrema preocupação de Walt Disney, beira a perfeição), a atenção com os detalhes das áreas temáticas são louváveis e seus funcionários (cast members) são muito bem treinados e atenciosos.

É claro que a Disney trabalha, e muito, para que as pessoas consumam seus produtos, visite seus parques e gaste o máximo que puder. Como disse antes, ela é uma empresa, ela quer seu dinheiro, mas diferente de uma empresa de telefonia (apenas para citar um segmento), que também quer o seu dinheiro, mas oferecendo um produto de péssima qualidade, a Disney oferece algo que as pessoas consomem com gosto.

Portanto, se a Disney proporciona diversão criando uma imersão em um mundo fantasioso em que tudo pode ser perfeito, ela não engana ninguém. Mesmo havendo problemas como filas, brinquedos que quebram, a Disney se esforça ao máximo para que o nível de magia do seu convidado não caia ao ponto de haver frustração.

Assim, mesmo sendo uma empresa que vive de suas vendas e de seu lucro, a Disney entrega aquilo que oferece.

Mas quem é o público da Disney? Obviamente, o principal alvo é o jovem, mas quem disse que quem gosta ou pode gostar da Disney é apenas o jovem?

Walt Disney idealizou a Disneyland na Califórnia a partir do desejo de um local onde pais e filhos pudessem igualmente se divertir juntos. E acredito que essa intenção foi bem sucedida. Os parques temáticos são divertidos para pessoas de qualquer idade.

O próprio idealizador já sabia que um parque não se sustentaria se fosse focado apenas no público infantil, tendo dito “Você está morto se o seu alvo são só as crianças. Afinal de contas, os adultos são apenas crianças crescidas.”

Os mais novos, crianças e pré-adolescentes, encantam-se com toda a magia e fantasia que os parques oferecem. A inocência delas possibilita viver de verdade o mundo criado pela Disney.

Os mais velhos, adolescentes e adultos, aproveitam a diversão e qualidade dos produtos e serviços dos parques. Se os adultos estão acompanhados pelos filhos, garanto que o aproveitamento será ainda maior vendo o encantamento das crianças com os personagens e o cenário.

Dentro deste público, a Disney ainda ganha com os adultos nostálgicos (grupo no qual me encaixo), aqueles que cresceram assistindo a seus filmes e desenhos, e agora consomem seus produtos. Só para citar de exemplo, milhares de pessoas frequentam seus parques apenas para ver e viver a “cultura” Star Wars (hoje um produto Disney).

Sempre há aqueles que irão criticar a Disney e seu público, o primeiro sob o argumento de ser um símbolo do capitalismo selvagem e o segundo por ser um refém alienado desse sistema. Porém, acredito que cada um tem o direito de gastar o dinheiro com o que quiser, ir aonde quiser e gostar do que quiser, sem que seja rotulado por isso. Qual a diferença de ir para a Disney ou para Cuba? Nenhuma, vai para a Disney quem gosta da Disney e para Cuba quem gosta de Cuba!

Portanto, a Disney é para quem? Ela é para todo mundo que deseja se divertir, consumir, reviver alguma experiência ou sentimento, fugir momentaneamente do dia a dia, ou seja, o motivo não importa. A Disney pode ser aproveitada de diversas maneiras e sob diferentes perspectivas. Ela tem a capacidade de oferecer diversão para os mais diversos gostos e por isso, seu mérito tem que ser reconhecido.

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